Vaticano - Papa Francisco (Blog N. 347 do Painel do Coronel Paim)- Parceria: Jornal O Porta-Voz
sábado, 27 de junho de 2015
CARTA ENCÍCLICA LAUDATO SI’ DO SANTO PADRE FRANCISCO SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM
1. «LAUDATO SI’, mi’ Signore – Louvado sejas, meu Senhor»,
cantava São Francisco de Assis. Neste gracioso cântico, recordava-nos
que a nossa casa comum se pode comparar ora a uma irmã, com quem
partilhamos a existência, ora a uma boa mãe, que nos acolhe nos seus
braços: «Louvado sejas, meu Senhor, pela nossa irmã, a mãe terra, que
nos sustenta e governa e produz variados frutos com flores coloridas e
verduras».[1] 2. Esta irmã clama contra o mal que lhe provocamos por causa do uso
irresponsável e do abuso dos bens que Deus nela colocou. Crescemos a
pensar que éramos seus proprietários e dominadores, autorizados a
saqueá-la. A violência, que está no coração humano ferido pelo pecado,
vislumbra-se nos sintomas de doença que notamos no solo, na água, no ar e
nos seres vivos. Por isso, entre os pobres mais abandonados e
maltratados, conta-se a nossa terra oprimida e devastada, que «geme e
sofre as dores do parto» (Rm 8, 22). Esquecemo-nos de que nós mesmos somos terra (cf. Gn 2,
7). O nosso corpo é constituído pelos elementos do planeta; o seu ar
permite-nos respirar, e a sua água vivifica-nos e restaura-nos.
Papa Francisco vai discutir futuro das cidades com prefeito de BH
São Paulo - O Vaticano convidou o prefeito de Belo Horizonte, Marcio
Lacerda (PSB), presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), para
debater com o papa Francisco o desenvolvimento das cidades, tema
abordado na encíclica "Laudato si", divulgada na semana passada. A
audiência do pontífice com os prefeitos de 50 capitais do mundo,
incluindo Lacerda, será realizada no dia 21 de julho. O evento reunirá
também ambientalistas e especialistas em planejamento urbano na sede das
Pontifícias Academias de Ciências e Ciências Sociais, no Vaticano. O
papa Francisco fará uma exposição aos prefeitos e ouvirá relatos de
experiências dos administradores municipais. Além do workshop, Marcio
Lacerda participará do Simpósio "Cidades e Desenvolvimento Sustentável",
organizado pela Santa Sé em parceria com a Rede de Desenvolvimento
Sustentável da ONU. O presidente da Frente Nacional de
Prefeitos pretende encaminhar ao papa Francisco o documento final do III
Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável (EMDS),
realizado em Brasília, em abril.
Papa divulga encíclica 'histórica' sobre aquecimento global; conheça 5 pontos-chave
Alberto Pizzoli/AFP
Em uma encíclica divulgada nesta quinta-feira (18), o papa Francisco
expôs seus argumentos científicos, teológicos e morais para que sejam
desenvolvidas estratégias contra as mudanças climáticas, classificadas
por ele como "urgentes e inadiáveis".
O papa descreveu o dano contínuo à natureza como "um pequeno sinal de crise ética, cultural e espiritual da modernidade".
Encíclicas são circulares papais dirigidas a bispos de todo mundo (e,
como resultado, aos fiéis) informando a posição da Igreja Católica sobre
determinados assuntos.
A solução, segundo o pontífice, vai exigir um alto grau de sacrifício e
o que chamou de uma "corajosa revolução cultural" em todo o mundo.
A encíclica, intitulada Laudato Si (Louvado Seja) e descrita por alguns
como "histórica" tem 190 páginas e aborda temas gerais. É a primeira
vez que um papa dedica um documento do tipo à preservação ambiental.
Confira os principais pontos do documento:
1) O aquecimento global é real
Segundo o papa, "há um forte consenso científico" sobre a existência do fenômeno.
Francisco afirma que se não forem tomadas medidas para frear o
aquecimento global, o volume de água potável cairá, a agricultura ficará
prejudicada e plantas e animais serão extintos.
No documento, o pontífice também alerta sobre o perigo da elevação do
nível do mar ? o que poderia acabar inundando algumas das cidades mais
populosas do mundo.
2) O aquecimento global é resultado principalmente da ação do homem
Francisco reconhece que a mudança climática ocorre, em parte, de
maneira natural, mas estudos científicos indicam que a sua "principal"
causa são os seres humanos.
O papa argumenta que o "consumismo imoral" levou a sociedade a ter um
comportamento que permite a contínua degradação do meio ambiente.
"A tecnologia baseada em combustíveis fósseis extremamente poluentes,
como o carvão, mas também o petróleo e, em menor medida, o gás, precisa
ser substituída de forma gradual e sem demora", adverte o pontífice.
3) Os países ricos têm uma "dívida ecológica" com os países pobres
No documento, Francisco diz que os países em desenvolvimento estão à
mercê das nações industrializadas, que exploram seus recursos para
alimentar sua produção e consumo, uma relação que o papa classificou
como "estruturalmente perversa".
O pontífice rejeita o argumento de que o crescimento econômico é a
chave para a solução da fome e da pobreza e também da recuperação do
meio ambiente.
Segundo Francisco, essa teoria é "um conceito mágico do mercado".
4) Criação de fortes instituições internacionais
Francisco reconhece que regulações governamentais são necessárias para
frear o aquecimento global, mas destacou que o essencial é ter
instituições eficientes e organizadas com poder de punir quem violar as
regras.
"É essencial alcançar um consenso global para resolver os problemas
mais profundos que não podem ser solucionados por ações unilaterais de
países individualmente", diz o papa.
Segundo o pontífice, as regulações por si só não vão resolver o problema.
No documento, o papa pede uma mudança da perspectiva ética global sobre a preservação da natureza.
5) Pressão sobre líderes políticos e sacrifício individual
Francisco afirma que "muitos dos que têm mais recursos e mais poder
econômico e político parecem estar concentrados principalmente em
encobrir problemas ou sintomas, tentando apenas reduzir alguns impactos
negativos de mudança climática".
O papa faz uma pedido para que que as pessoas formem redes sociais para
pressionar líderes políticos e para ajudar aqueles que estão
desabrigados ou desempregados por causa da mudança climática.
Ele também aconselha adotar pequenas mudanças nos hábitos diários,
incluindo "usar transporte público, pegar carona, plantar árvores e
desligar luzes desnecessárias."
Em encíclica, Papa diz temer guerra pela água ainda neste século
Vaticano divulgou encíclica sobre o meio ambiente nesta quinta. Francisco pediu mudanças em estilo de vida e acusou potências.
Da France Presse
Papa Francisco cumprimenta fiéis durante o Ângelus neste domingo (14), na Praça São Pedro (Foto: Tiziana Fabi/AFP Photo)
O Papa Francisco culpa a "humanidade" pelo aquecimento do planeta em
sua encíclica sobre o meio ambiente publicada nesta quinta-feira (18), e
ainda afirmou temer que o controle pela água por parte das grandes
empresas mundiais termine por provocar uma guerra neste século.
"É previsível que o controle da água por parte de grandes empresas
mundiais se converta em uma das principais fontes de conflitos deste
século", escreveu o pontífice, que viveu na Argentina, sua terra natal,
as tensões sociais pela privatização da água.
Francisco pediu na encíclica "mudanças do estilo de vida", e acusa as
potências e suas indústrias de fazer um "uso irresponsável" dos
recursos.
"A humanidade está convocada a tomar consciência da necessidade de
realizar mudanças de estilo de vida, de produção e de consumo", escreveu
o Papa, que acusa a "política e as empresas de não estarem à altura dos
desafios mundiais", depois de terem feito um "uso irresponsável dos
bens que Deus colocou na Terra".
O Papa também denunciou "a submissão da política à tecnologia e às
finanças" como causa dos fracassos nas reuniões mundiais para conter o
aquecimento global e a deterioração do planeta. Ele ainda denunciou o
atual sistema econômico mundial que usa a "dívida externa como
instrumento de controle" e os países ricos por não reconhecerem a
"dívida ecológica" que têm com os países em desenvolvimento.
"A submissão da política ante a tecnologia e as finanças se mostra no
fracasso das reuniões mundiais", escreveu o papa em um texto que acusa
os "poderosos" de não querer encontrar soluções.
"A dívida externa dos países pobres se transformou em um instrumento de
controle, mas não acontece o mesmo com a dívida ecológica (...) com os
povos em desenvolvimento, onde se encontram as mais importantes reservas
da biosfera e que seguem alimentando o desenvolvimento dos países mais
ricos ao custo de seu presente e de seu futuro", afirma o documento
apresentado nesta quinta-feira no Vaticano.
Francisco também pediu aos países ricos que aceitem um "certo decrescimento" para conter o consumismo e a pobreza.
"Chegou o momento de aceitar um certo decrescimento em algumas partes
do mundo aportando recursos para que seja possível crescer de maneira
saudável em outras partes", escreve o pontífice, que pede "limites" por
que é "insustentável o comportamento daqueles que consomem e destroem
mais e mais, enquanto outros não podem viver de acordo com sua dignidade
humana".
Cópias
da encíclica sobre o meio ambiente escrita pelo Papa Francisco são
vistas nesta quinta-feira (18) no Vaticano (Foto: Andrew Medichini/AP)
O papa Francisco, que está prestes a divulgar a mensagem papal mais
contestada em meio século, disse nesta quarta-feira (17) que todos
deveriam ajudar a salvar "nosso planeta arruinado" e pediu aos críticos
que leiam sua encíclica com boa vontade. Nas 192 páginas da
altamente pessoal e eloquente "Laudato Si (Bendito Seja), Sobre os
Cuidados com Nosso Lar Comum", Francisco entra de cabeça na polêmica
sobre a mudança climática, o que lhe rendeu a ira dos conservadores
céticos, incluindo dois pré-candidatos republicanos à Presidência dos
Estados Unidos. Na terça-feira (16), Jeb Bush, católico
convertido, disse: "Minha política econômica não vem dos meus bispos ou
meus cardeais ou meu papa". O documento é o mais controverso da
Igreja desde que a encíclica "Humanae Vitae", publicado por João Paulo
2º em 1968, entronizou a proibição dos métodos contraceptivos na Igreja. Católicos liberais se opuseram à proibição, mas a maioria saudou a postura do papa em relação à mudança climática.
Como Francisco disse que quer influenciar a cúpula climática da ONU
(Organização das Nações Unidas), que acontece em Paris em dezembro, a
encíclica consolida ainda mais seu papel como figura diplomática global,
na esteira de sua mediação da reaproximação entre Cuba e os EUA no
final do ano passado. A maioria das encíclicas são dirigidas aos
católicos, mas Francisco repetiu nesta quarta-feira que deseja alcançar
um público mais amplo. "Este nosso lar está sendo arruinado, e
isso prejudica a todos, especialmente os pobres", declarou ele em sua
audiência aberta semanal. "O meu apelo é por responsabilidade... peço a
todos que recebam este documento de espírito aberto".
Em Sarajevo, Papa diz que se vive '3ª Guerra Mundial'
No local onde houve um massacre em 1994,
pontífice afirmou que conflitos ao redor do mundo são como uma 'guerra
combatida em pedaços'
6 jun 201518h20
O papa Francisco afirmou neste sábado (6) que se vive um clima de
"terceira guerra mundial", devido aos inúmeros confrontos espalhados
pelos continentes, em uma visita à cidade de Sarajevo, na Bósnia e
Herzegovina, que sofreu um massacre em 1994.
"Vivemos numerosos conflitos armados. É um tipo de terceira guerra
mundial combatida em 'pedaços'", disse o líder da Igreja Católica em uma
missa no estádio de Kosevo, diante de cerca de 65 mil pessoas. Em 1997,
o então papa João Paulo II celebrou uma missa no mesmo local. Em sua
homilia, Francisco também ressaltou que o clima de guerra é "criado e
fomentado pelos que especulam com a venda de armas".
"Hoje, caros irmãos e irmãs, sai mais uma vez desta cidade o grito do
povo de Deus e de todos os homens e mulheres de boa vontade: guerra
nunca mais", disse. "Guerra significa crianças, mulheres e idosos em
campos de refugiados. Significa deslocamentos forçados, casas, ruas e
fábricas destruídas e, principalmente, vidas despedaçadas. Vocês sabem
bem disso, porque vivenciaram isso aqui", comentou o Papa.
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De acordo com Francisco, "a paz é obra da justiça". "Não uma justiça
declamada, teorizada, planificada, mas sim, uma justiça praticada,
vivida". Antes da missa, o Papa se dirigiu ao Palácio Presidencial para
participar de um encontro com autoridades locais, entre elas o
mandatário Bakir Izetbegovic. Ele também se reuniu com representantes de
três comunidades: muçulmanos bósnios, servios ortodoxos e croatas
católicos.
Em uma mensagem de paz, ele pediu para os líderes se empenharem em
"passar de uma cultura de confronto e guerra para uma de encontro".
"Temos tanta necessidade de nos opormos às barbáries dos que fazem de
todas as diferenças ocasiões e pretextos de violência", ressaltou o
Papa, que também soltou três pombas brancas da janela do Palácio
Presidencial. Às autoridades políticas e religiosas, ele pediu o
tratamento igualitário a todos os cidadãos diante da lei, sejam eles de
comunidades étnicas, religiosas ou geográficas diversas".
"Assim, todos se sentirão parte da vida pública, gozando dos mesmos
direitos e poderão dar sua contribuição ao bem comum". "Sarajevo é
chamada de Jerusalém do Ocidente. É uma cidade de culturas religiosas e
étnicas diversas, uma cidade que sofreu muito na história e é um caminho
de paz. Por isso, faço esta viagem, como sinal de paz e oração",
explicou.
Com seu papamóvel, Francisco também visitou lugares do massacre de
Markale, em 5 de fevereiro de 1994, que matou 68 civis e feriu 200.
Ainda hoje, o líder da Igreja Católica embarca de volta para o Vaticano.
O papa Francisco nomeou nesta sexta-feira (5) Libero Milone, executivo com passagens
por Fiat e Deloitte, para o cargo de auditor-geral das contas do
Vaticano, medida que faz parte da reforma que o Pontífice está fazendo
nos órgãos financeiros da Santa Sé. Com 66 anos,
Milone é nascido na Holanda, tem cidadania italiana e possui uma longa
experiência no mercado financeiro. Entre 1975 e 2007, ele atuou em
vários postos na multinacional de consultoria e auditoria Deloitte,
chegando até a ser presidente e CEO do grupo na Itália. Depois, foi componente do comitê de auditoria do Programa
Alimentar Mundial das Nações Unidas (2008-2011). Desde 2011, ele é
conselheiro independente e presidente do comitê de controle interno do
braço industrial da Fiat. Milone é o primeiro auditor-geral da história
do Vaticano, e seu escritório assumirá as funções da Prefeitura dos
Assuntos Econômicos, órgão que fazia as vezes de "Tribunal de Contas" da
Santa Sé. O italiano ainda terá dois
auditores-adjuntos para auxiliá-lo no trabalho, evitando uma gestão
monocrática na revisão contábil da Igreja.
Em um momento de trevas, papa lança luz sobre a política
Padre Valeriano dos Santos Costa
Especial para o UOL
Desde que assumiu o pontificado, o papa Francisco não parou de fascinar
e surpreender em todos os campos, sobretudo, em sua relação com a
política.
Já no início do pontificado, quando se encontrou com 9.000 crianças e
jovens de escolas e movimento jesuítas no Vaticano, deixou claro que
"envolver-se com a política é uma obrigação para um cristão". Considerou
a política uma das formas mais elevadas da caridade, porque procura o
bem comum. Frisou ainda que o fato de a política ser "suja" é um
imperativo para o cristão imiscuir-se na política e não fazer o papel de
Pilatos lavando as mãos para não se comprometer com a morte de Cristo.
A afirmação do papa Francisco sobre a importância da política como
compromisso cristão está no horizonte da sua visão maior, que impregnada
do olhar de Cristo, vê o mundo sem lideranças capazes de arrebanhar e
construir uma agenda política positiva e portadora de esperança para
todos – como Cristo via o povo de seu tempo como ovelhas sem pastores.
O papa usa sua projeção para lançar luzes num momento crítico de muitas
trevas, diria o teólogo. E, como diz o sociólogo (Bauman), um momento
líquido, por falta de referenciais sólidos, já tudo muda obsessivamente a
serviço de um consumismo doentio, que está matando a natureza e
sufocando a vida.
Por isso, o momento em que vivemos é muito vazio e propício à
intransigência e à falta de diálogo. Parece-me que a iniciativa da
Cátedra Diálogo e Cultura do Encontro, de altos estudos, (da Fundação
Panamericana para o desenvolvimento integral, em associação com a
Universidade de Vila Maria e a Universidade de Rosário, da Argentina,
com apoio da PUC-SP), leu bem a postura do papa.
Com certeza a visão de diálogo e cultura do encontro capitaneada pelo
papa Francisco não é "água com açúcar", mas uma busca profunda de
solução para os grandes problemas da humanidade. Ninguém se esquece de
suas palavras em relação ao naufrágio que matou centenas de refugiados africanos na costa de Lampedusa. "Vergonha" foi a palavra que encontrou para definir a tragédia humana e a irresponsabilidade dos líderes políticos.
Em sua agenda política reina a caridade e a preocupação com o bem
comum. Por isso, o papa recebeu pessoas marginalizadas ao interno da
Igreja – que um pontífice não tinha recebido ainda –, lavou os pés de prisioneiros, beijou os pés de uma muçulmana, está lutando para que termine totalmente o embargo
dos Estados Unidos a Cuba e está olhando para a Ásia (sobretudo para a
China) sempre pelo viés do diálogo e da promoção da cultura do encontro.
Portanto, a visão política de Francisco é consequência de sua visão de
fé. Com ele, o projeto de uma nova evangelização para a Europa e para os
outros continentes de matriz cristã ganha uma força nova e coloca os
cristãos em linha de frente na batalha do amor, sem medo de sujar as
mãos no envolvimento político de qualidade.
Com a mentalidade do diálogo e da cultura do encontro, o papa Francisco
pode reverter o indiferentismo e a descristianização galopante da
Europa, que segundo pesquisa recente Ibope/Worldwide está chegando ao
fundo do poço: apenas 43% de europeus se declaram religiosos.
Só para termos uma ideia do que chamo de fundo do poço, no Brasil, na
mesma pesquisa, 79% se declaram religiosos. Foi certamente a postura
política do papa Francisco que fez o presidente de Cuba, Raúl Castro,
depois do encontro com o pontífice, sair do Vaticano dizendo que
voltaria a rezar e retornaria à Igreja.
Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF)
- Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia.
Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.