sexta-feira, 20 de março de 2015

Renúncia ao cardinalato de antigo arcebispo de Edimburgo aceite pelo papa Francisco

Papa Francisco (fotografia de arquivo)
VATICANO

Renúncia ao cardinalato de antigo arcebispo de Edimburgo aceite pelo papa Francisco
18:19 - 20-03-2015
O Vaticano anunciou esta sexta-feira que o papa Francisco decidiu aceitar a renúncia ao cardinalato de Keith O`Brien, antigo arcebispo de Edimburgo, que apresentou a sua demissão após ter sido alvo de queixas por «atos inapropriados».

«O papa aceitou a renúncia aos direitos e prerrogativas do cardinalato (...) apresentada (...) por sua eminência o cardeal Keith Michael Patrick O`Brien», revela o comunicado da Santa Sé.

O`Brien, de 77 anos, deverá manter o título de cardeal, porém fica impedido de participar em organismos ou instituições encarregadas de ajudar e aconselhar o papa.

sábado, 14 de março de 2015

Papa surpreende ao dizer que tem a sensação de que vai ter papado breve

No aniversário de dois anos de um pontificado movimentado e difícil, o Papa revelou desejos como o de ir a uma pizzaria sem ser reconhecido.



http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/03/papa-surpreende-ao-dizer-que-tem-sensacao-de-que-vai-ter-papado-breve.html

sexta-feira, 13 de março de 2015

Papa anuncia jubileu extraordinário para lembrar Concílio Vaticano II


O papa Francisco anunciou nesta sexta-feira, por ocasião de seu segundo ano de pontificado, um jubileu extraordinário ou Ano Santo para lembrar os 50 anos do encerramento do Concílio Vaticano II, que modernizou a Igreja, um sinal de seu desejo de reformar a Igreja.
O "Ano Santo Extraordinário" será celebrado de 8 de dezembro a 20 de novembro de 2016 e será dedicado à misericórdia, ou seja, ao perdão de Deus, tema chave de seu pontificado.
O evento, entre os mais solenes da Igreja Católica, foi anunciado pelo pontífice na basílica de São Pedro e ganha importância especial porque exige que a instituição prossiga com as reformas, apesar das fortes resistências internas que encontra.
"Deus perdoa tudo e sempre", lembrou o pontífice, durante o anúncio, que foi recebido com aplausos.
Durante o jubileu de 2000/2001, decretado por João Paulo II, cerca de 30 milhões de peregrinos visitaram Roma.
Ao longo da história foram celebrados 26 Anos Santos.
No século XX, foram proclamados dois jubileus extraordinários: em 1933 e em 1983.
Segundo a tradição, o Ano Santo é um tempo em que a Igreja concede indulgências aos fiéis que cumprem determinadas condições e se inspira no ano jubilar dos israelitas no Antigo Testamento.
O Ano Santo começará com a abertura oficial da chamada Porta Santa, um rito especial marcado pela destruição com um martelo do muro com que costuma se costuma vedar a porta lateral das basílicas.
O último jubileu foi celebrado por João Paulo II no ano 2000.
A porta só é aberta nesta ocasião e os fiéis devem atravessá-la para obter a indulgência plena.
"Tenho pensado com frequência em como a Igreja pode tornar mais evidente sua missão de ser testemunho da misericórdia. É um caminho que começa com uma conversa espiritual. Por isso, decidi convocar um jubileu extraordinário que tenha no centro a misericórdia de Deus", explicou o Papa.
Além da porta da Basílica de São Pedro, serão abertas as das basílicas de São João de Latrão, São Paulo Extramuros e Santa Maria Maior.
O rito de abertura expressa simbolicamente o conceito de que, durante o tempo jubilar, se oferece aos fiéis uma "via extraordinária" para a salvação, explicaram fontes religiosas.
A Igreja iniciou a tradição do Ano Santo com o Papa Bonifácio VIII no ano 1300, que previu a realização de um jubileu a cada século.
"Todos devemos consolar todo homem e toda mulher", disse o Papa, que decidiu iniciar o jubileu no dia em que se encerrou o Concílio Vaticano II, em 8 de dezembro de 1965.
Meio século depois desta importante assembleia que modernizou a Igreja, a instituição está novamente dividida diante de temas cruciais: o uso do preservativo, o celibato obrigatório, o casamento de homossexuais, sacramentos aos divorciados e sacerdócio feminino.
Algum destes temas serão abordados em outubro durante o Sínodo da Família e o êxito dessa assembleia de bispos do mundo todo, que o Papa preparara meticulosamente, será cheio de desafios.
A vontade reformista de Francisco suscita sérios conflitos entre os hierarcas do Vaticano, alguns dos quais esperam "olhando o relógio" para que seu pontificado termine, segundo comentou à AFP o vaticanista Marco Politi, autor do livro "Francisco entre os lobos".
A decisão de anunciar um jubileu extraordinário apenas dois anos depois de sua eleição, em 2013, também reflete uma espécie de pressa de Francisco por acelerar sua missão.
"Eu tenho a sensação de que o meu pontificado será breve. Quatro ou cinco anos. Não sei, ou dois, três. Bom, já passaram dois", admitiu em entrevista à televisão mexicana.
Na mesma entrevista, Francisco reiterou que está empenhado em mudar a Cúria romana, a máquina central, para que deixe de ser uma "corte" e se transforme em "um grupo de trabalho", mas admitiu que as expectativas de mudança dentro da família "são desmedidas".
AFP

domingo, 8 de março de 2015

Papa: mundo que marginaliza as mulheres é estéril

"Hoje, 8 de março, uma saudação a todas as mulheres! Todas as mulheres que todos os dias procuram construir uma sociedade mais humana e acolhedora?, disse.

Publicado em 08/03/2015, às 15h45


Agência Brasil

Papa Francisco fez uma saudação a todas as mulheres / AFP PHOTO / OSSERVATORE ROMANO

Papa Francisco fez uma saudação a todas as mulheres

AFP PHOTO / OSSERVATORE ROMANO

O Papa Francisco recordou, após o Angelus de hoje, que neste domingo comemora-se do Dia Internacional da Mulher. Ele fez uma saudação a todas as mulheres que diariamente buscam construir uma sociedade mais humana e acolhedora. "Hoje, 8 de março, uma saudação a todas as mulheres! Todas as mulheres que todos os dias procuram construir uma sociedade mais humana e acolhedora”, disse.
Francisco afirmou, ainda, que esta é uma ocasião para reafirmar a importância das mulheres e a necessidade da sua presença na vida. “Um mundo onde as mulheres são marginalizadas é um mundo estéril, porque as mulheres não somente trazem a vida, mas nos transmitem a capacidade de ver além, elas veem além. Elas nos transmitem a capacidade de compreender o mundo com olhos diferentes, de sentir as coisas com um coração mais criativo, mais paciente, mais tenro”, disse o Papa.

PALAVRAS-CHAVE


Papa: Mundo Que marginaliza como Mulheres de e estéril - Jornal do Commercio