Em Sarajevo, Papa diz que se vive '3ª Guerra Mundial'
No local onde houve um massacre em 1994,
pontífice afirmou que conflitos ao redor do mundo são como uma 'guerra
combatida em pedaços'
6 jun 201518h20
O papa Francisco afirmou neste sábado (6) que se vive um clima de
"terceira guerra mundial", devido aos inúmeros confrontos espalhados
pelos continentes, em uma visita à cidade de Sarajevo, na Bósnia e
Herzegovina, que sofreu um massacre em 1994.
"Vivemos numerosos conflitos armados. É um tipo de terceira guerra
mundial combatida em 'pedaços'", disse o líder da Igreja Católica em uma
missa no estádio de Kosevo, diante de cerca de 65 mil pessoas. Em 1997,
o então papa João Paulo II celebrou uma missa no mesmo local. Em sua
homilia, Francisco também ressaltou que o clima de guerra é "criado e
fomentado pelos que especulam com a venda de armas".
"Hoje, caros irmãos e irmãs, sai mais uma vez desta cidade o grito do
povo de Deus e de todos os homens e mulheres de boa vontade: guerra
nunca mais", disse. "Guerra significa crianças, mulheres e idosos em
campos de refugiados. Significa deslocamentos forçados, casas, ruas e
fábricas destruídas e, principalmente, vidas despedaçadas. Vocês sabem
bem disso, porque vivenciaram isso aqui", comentou o Papa.
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De acordo com Francisco, "a paz é obra da justiça". "Não uma justiça
declamada, teorizada, planificada, mas sim, uma justiça praticada,
vivida". Antes da missa, o Papa se dirigiu ao Palácio Presidencial para
participar de um encontro com autoridades locais, entre elas o
mandatário Bakir Izetbegovic. Ele também se reuniu com representantes de
três comunidades: muçulmanos bósnios, servios ortodoxos e croatas
católicos.
Em uma mensagem de paz, ele pediu para os líderes se empenharem em
"passar de uma cultura de confronto e guerra para uma de encontro".
"Temos tanta necessidade de nos opormos às barbáries dos que fazem de
todas as diferenças ocasiões e pretextos de violência", ressaltou o
Papa, que também soltou três pombas brancas da janela do Palácio
Presidencial. Às autoridades políticas e religiosas, ele pediu o
tratamento igualitário a todos os cidadãos diante da lei, sejam eles de
comunidades étnicas, religiosas ou geográficas diversas".
"Assim, todos se sentirão parte da vida pública, gozando dos mesmos
direitos e poderão dar sua contribuição ao bem comum". "Sarajevo é
chamada de Jerusalém do Ocidente. É uma cidade de culturas religiosas e
étnicas diversas, uma cidade que sofreu muito na história e é um caminho
de paz. Por isso, faço esta viagem, como sinal de paz e oração",
explicou.
Com seu papamóvel, Francisco também visitou lugares do massacre de
Markale, em 5 de fevereiro de 1994, que matou 68 civis e feriu 200.
Ainda hoje, o líder da Igreja Católica embarca de volta para o Vaticano.
Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF)
- Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia.
Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.
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