quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Em mensagem de Natal, papa condena "perseguição brutal" promovida por Estado Islâmico

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014 10:22 BRST


Por Philip Pullella

VATICANO (Reuters) - O papa Francisco condenou a "brutal perseguição" de minorias por parte dos insurgentes do Estado Islâmico em sua mensagem de Natal nesta quinta-feira e conclamou as pessoas a não serem indiferentes ao sofrimentos de tantos ao redor do mundo.
Dezenas de milhares de pessoas foram à Praça de São Pedro para ouvir o papa entregar sua mensagem "Urbi et Orbi" (para a cidade e o mundo), marcando o segundo Natal de seu pontificado.
Francisco também pediu pelo fim dos conflitos em países africanos, por diálogo entre israelenses e palestinos, condenou os ataques de militantes do Taliban que mataram mais de 130 estudantes no Paquistão na semana passada, e agradeceu aos que estão ajudando as vítimas da epidemia de Ebola.
O papa reservou suas palavras mais duras para defender as vítimas de militantes do Estado Islâmico.
"Eu peço a ele, o Salvador do mundo, que olhe para nossos irmãos e irmãs no Iraque e na Síria, que por muito tempo agora vêm sofrendo os efeitos de um conflito em andamento e que, juntos com aqueles que pertencem a outros grupos étnicos e religiosos, estão sofrendo uma brutal perseguição", disse o papa.









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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Papa celebra missa de Natal no Vaticano

Crianças de vários países levaram flores até a imagem de Jesus

O papa Francisco entrou às 18h30 (horário italiano) desta quarta-feira (24) na Basílica de São Pedro para a celebração da tradicional  missa de Natal da Igreja Católica. Essa é a segunda vez que Jorge Bergoglio comanda a cerimônia como Pontífice. Após a chegada do Papa, 10 crianças levaram ramos de flores até a imagem do menino Jesus, em frente ao altar da Confissão. 
Os pequenos são provenientes de vários países, como Itála, Líbano, Síria, Coreia do Sul e Filipinas. 
Mais informações em instantes
 
Tags: Francisco, igreja, Natal, papa, pontífice

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Papa apontou 15 "doenças" que afetam a Igreja e a Cúria romana
Publicado hoje às 08:53
 
"Excesso de trabalho", "o endurecimento mental e espiritual" e "a excessiva planificação" foram outros males da Cúria que o Papa destacou
 
Foto: Andreas Solaro/ Reuters
 
O papa Francisco aproveitou o tradicional encontro para as felicitações de Natal, na segunda-feira, para apontar as 15 "doenças" que ameaçam a Igreja e a Cúria romana, como o "alzheimer espiritual", o "sentimento de imortalidade", "a mundanidade", "o exibicionismo" ou "a vaidade".
No encontro com os membros da Cúria romana (que administram a Igreja) na sala Clementina, o Papa Francisco advertiu-os sobre os males que devem evitar.
Francisco começou por dizer que "seria bonito pensar que a Cúria Romana é um pequeno modelo de Igreja", acrescentando que "um membro da Cúria que não se alimenta quotidianamente com o alimento (de Deus) converte-se num burocrata".
Diante dos cardeais responsáveis pelos vários dicastérios que formam a Cúria, o papa foi enumerando uma a uma as 15 doenças, começando por "sentir-se imortal ou indispensável".
"Uma Cúria que não faz autocrítica, não se atualiza e não tenta melhorar é um corpo doente", convidando os presentes a visitarem os cemitérios para ver os nomes de tantas pessoas que "se achavam imortais, imunes e indispensáveis".
Para Francisco, "isto deriva da patologia do poder, do complexo de se sentir um eleito e do narcisismo