Papa apontou 15 "doenças" que afetam a Igreja e a Cúria romana
Publicado hoje às 08:53
"Excesso de trabalho", "o endurecimento mental e
espiritual" e "a excessiva planificação" foram outros males da Cúria
que o Papa destacou
Foto: Andreas Solaro/ Reuters
O papa Francisco aproveitou o tradicional
encontro para as felicitações de Natal, na segunda-feira, para apontar
as 15 "doenças" que ameaçam a Igreja e a Cúria romana, como o "alzheimer
espiritual", o "sentimento de imortalidade", "a mundanidade", "o
exibicionismo" ou "a vaidade".
No encontro com os membros da Cúria romana
(que administram a Igreja) na sala Clementina, o Papa Francisco
advertiu-os sobre os males que devem evitar.
Francisco começou por
dizer que "seria bonito pensar que a Cúria Romana é um pequeno modelo
de Igreja", acrescentando que "um membro da Cúria que não se alimenta
quotidianamente com o alimento (de Deus) converte-se num burocrata".
Diante
dos cardeais responsáveis pelos vários dicastérios que formam a Cúria, o
papa foi enumerando uma a uma as 15 doenças, começando por "sentir-se
imortal ou indispensável".
"Uma Cúria que não faz autocrítica, não
se atualiza e não tenta melhorar é um corpo doente", convidando os
presentes a visitarem os cemitérios para ver os nomes de tantas pessoas
que "se achavam imortais, imunes e indispensáveis".
Para Francisco, "isto deriva da patologia do poder, do complexo de se sentir um eleito e do narcisismo
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