sexta-feira, 29 de março de 2013

Papa Francisco preside sua primeira Via Sacra no Coliseu

Papa Francisco preside sua primeira Via Sacra no Coliseu de Roma
Papa Francisco preside sua primeira Via Sacra no Coliseu de Roma
Roma, 29 mar (EFE).- O papa Francisco chegou está noite ao Coliseu de Roma para presidir a tradicional Via Sacra da Sexta-Feira Santa, a primeira de seu pontificado.
Francisco foi recebido pelo prefeito de Roma, Gianni Alemanno, e foi ovacionado com aplausos pelos milhares de fiéis que acompanhavam o ritual levando velas, em um ambiente de recolhimento.
A Via Sacra percorre o interior do Coliseu - o famoso anfiteatro Flavio, que lembra os sofrimentos dos primeiros cristãos -, continua em frente ao Arco de Trajano e termina na colina do Palatino.
O cardeal vigário de Roma, Agostino Vallini, leva a cruz na primeira e na última estação (14ª). Uma família italiana e outra indiana levarão a cruz na segunda e na terceira.
Um doente e três voluntários da Unitalsi - um grupo católico italiano - levarão a cruz na quarta e na quinta e dois seminaristas chineses o farão na sexta e na sétima estação.
Depois, o símbolo dos cristãos será levado por dois frades franciscanos da Custódia da Terra Santa (na oitava e na nona estação), e por dois religiosos, um nigeriano e o outro libanês, na décima e 11ª.
Na 12ª e na 13ª estações a cruz será carregada por dois jovens do Brasil, país onde será realizada a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em julho, com a presença do papa Francisco.
No final da Via Sacra, Francisco pronunciará um discurso.
As meditações das 14 estações da Via Sacra foram escritas por vários jovens do Líbano sob a direção do cardeal Becharas Boutros Rai, patriarca da Igreja Maronita, e foram solicitadas por Bento XVI após sua viagem àquele país no ano passado.
Nestas meditações, os jovens denunciam as injustiças dos poderosos, exigem liberdade religiosa e pedem aos cristãos que continuem na Terra Santa, apesar, inclusive, das perseguições que sofrem.
O Via Sacra do Coliseu romano foi instituída em 1741 pelo papa Bento XIV e, após décadas de esquecimento, voltou a ser celebrada em 1925.
Em 1964, o papa Paulo VI presidiu o ritual no Coliseu e, desde então, todos os anos o sucessor de São Pedro participa do ritual.
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terça-feira, 26 de março de 2013

Papa não usará apartamento oficial

O papa Francisco anunciou que não se mudará para o apartamento papal. Ele permanecerá instalado na casa de hóspedes do Vaticano.
O porta-voz do Vaticano, Frederico Lombardi, afirmou que o papa deseja viver em comunidade com os outros.
Ele será o primeiro pontífice em mais de um século a não ocupar o apartamento oficial no Palácio Apostólico do Vaticano.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Argentino Jorge Bergoglio é o papa Francisco IArgentino é escolhido como papa Francisco I


Igreja Católica tem um novo papa: cardeal argentino é escolhido



  • A Igreja Católica tem um novo papa: o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, 76, arcebispo de Buenos Aires, foi o escolhido. A fumaça branca liberada pela chaminé da Capela Sistina às 19h05 (horário local, 15h05 em Brasília) desta quarta-feira (13) mostrou que os 115 cardeais chegaram a um nome de consenso. O novo papa foi anunciado em latim, da sacada da Basílica de São Pedro, cerca de uma hora depois. O conclave começou na última terça-feira (12).
    O nome adotado pelo novo papa foi Francisco I e foi ouvido pela primeira vez por um cardeal que anunciou "habemus papam" (temos um papa) para a multidão reunida na praça. Este é o primeiro papa latino-americano e o nome adotado por ele é inédito. A escolha do cardeal foi uma surpresa, já que seu nome não figurava entre os mais cotados nos bastidores e nas casas de aposta.

    Jorge Mario Bergoglio recebeu ao menos 77 votos dos cardeais-eleitores, o que configura dois terços do total.
    A Praça de São Pedro entrou em uma explosão de comemorações depois que a fumaça branca surgiu da chaminé. Os sinos da Basílica de São Pedro repicaram dando a boa nova ao pontífice, que passou à chamada sala das lágrimas para se vestir com batina branca e sapatos vermelhos.
    As pessoas presentes na praça se abraçaram, choraram e se encaminharam à Basílica para receber o novo papa e ouvir suas primeiras palavras ao mundo como pontífice.
    A eleição do novo papa vem após a súbita e surpreendente renúncia de Bento XVI, de 85 anos. Ele deixou o cargo no último dia 28 de fevereiro, alegando não ter mais forças para liderar a Igreja, em um momento em que ela enfrenta vários problemas, dos escândalos de abusos sexuais às acusações de corrupção no Banco do Vaticano.
    O conclave anterior, de 2005, durou dois dias e levou três rodadas de votação para eleger Joseph Ratzinger como novo papa -- exatamente como a escolha deste ano.
    Processo
    Os cardeais foram trancados na Capela Sistina na tarde de terça-feira (12) depois de cada um jurar, em latim, com a mão sobre o Evangelho, que manterá segredo sobre os procedimentos e discussões do conclave.
    Em seguida, o mestre papal de cerimônias, Guido Marini, fez o anúncio de Extra omnes -- 'Todos para fora' -- o chamado para que todos os não participantes do conclave deixassem o recinto.
    Em seguida, a Capela Sistina foi trancada por fora. A partir deste momento, os cardeais passaram a comer, votar e dormir em áreas isoladas do mundo e dos meios de comunicação até terem cumprido a tarefa de escolher o novo papa.
    Aparelhos bloqueadores de sinais de celular e internet foram instalados na Capela Sistina e na Casa de Santa Marta, onde ficam os quartos em que os cardeais passaram a noite.
    *Com informações das agências internacionais

    domingo, 10 de março de 2013

    Dom Odilo lota igreja e atrai curiosos em Roma (VÍDEO)




    Brasileiro é um dos favoritos para ser papa



    É um momento singular, diz cardeal brasileiro'


    CLIQUE NO SEGUINTE LINK PARA ACESSAR O VÍDEO:


    http://noticias.br.msn.com/video/default2.aspx?videoid=e244ad88-89d0-45f8-9bf4-0cba81836862



    segunda-feira, 4 de março de 2013

    Aumenta a pressão por acesso a dossiê secreto durante conclave


    Cardeais querem saber o conteúdo do documento entregue ao Papa Bento XVI, dizem representantes brasileiros

    Circula o rumor de que os três religiosos que escreveram o relatório estariam preparando resumo para apresentar nas discussões


    Fernando Eichenberg(



    Fiéis na Praça São Pedro, no primeiro domingo em oito anos sem Papa TIZIANA FABI / AFP

    ROMA — Cardeais iniciam nesta segunda-feira em Roma a reunião fundamental que vai prepará-los para a escolha do futuro Papa. A atmosfera do encontro - conhecido como congregação geral - é espiritual, segundo os participantes, e em nada lembra o bate-boca de um Parlamento italiano. Mas desta vez, sob o choque do mais dramático gesto da História recente da Igreja - a renúncia de um Papa -, os cardeais chegam com uma cobrança: querem saber o conteúdo do dossiê secreto entregue ao Papa Bento XVI, pouco antes da renúncia, relatando problemas comprometedores à imagem já desgastada da Igreja. E os nomes dos responsáveis.



    Matérias já publicadas
    Cardeal escocês pede desculpas por má conduta sexual

    Padre italiano queima foto de Bento XVI durante missa

    Renúncia de Bento XVI poderia influenciar futuro Papa, dizem especialistas

    Especialista considera improvável a eleição de um Papa progressista

    Uma lista de temas polêmicos à espera do próximo Pontífice

    Em Belém, onde Jesus nasceu, apenas 35% são cristãos

    Resistência a mudanças fez Igreja perder influência e milhões de fiéis

    Editor de jornal do Vaticano já esperava renúncia de Bento XVI



    Em conclave, cardeais devem buscar Papa imune a escândalos

    O cardeal Geraldo Majella, arcebispo emérito de Salvador, veterano na participação em conclaves, foi incisivo: não são apenas os brasileiros que querem saber.



    - A gente quer saber. Todo mundo está interessado em saber. Por que não foi dado até agora? Eu também estou querendo saber o que tem nesse dossiê.



    Outro cardeal, Raymundo Damasceno, arcebispo de Aparecida e presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), também cobrou:



    - Por que o cardeais que estão reunidos agora, que são conselheiros mais próximos do Papa e que vão votar no Papa, não podem ter essas informações? Acho que é mais do que justo e necessário que os cardeais tenham as informações sobre o conteúdo do dossiê.



    Segundo Paolo Rodari, ex-diretor do “Observatório Romano” e atual vaticanista do “La Repubblica”, dois cardeais - o austríaco Christoph Schönborn e o alemão Walter Kasper - pediram uma mudança de rota em relação aos anos de mau governo no Vaticano e deixaram claro que querem saber o que consta da investigação.



    Neste domingo, pela primeira vez em oito anos, não houve missa na Praça de São Pedro. Horas antes da abertura do encontro de cardeais, marcado para as 9h30m de Roma (4h30m) de Brasília, muitos deles continuavam sem saber se o Vaticano liberaria a informação antes do conclave. Circula o rumor de que os três cardeais que escreveram o dossiê secreto estariam preparando um resumo para apresentar nas discussões. Ou passariam discretamente informações a alguns cardeais. Mas ninguém confirma ou desmente.



    - Não ouvi falar nada até agora, mas pode ser que isso esteja previsto, porque não fomos só nós. Outros cardeais já se manifestaram sobre a necessidade de conhecer o conteúdo essencial do informe — disse o cardeal Damasceno.



    Influência no conclave



    O teólogo James Weiss, do Boston College, descreve um clima de desconfiança entre os cardeais:



    - Desta vez, os relatórios vão ser apresentados pelo camerlengo, que é o ex-secretário de Estado Tarcisio Bertone, que todos acreditam ser responsável pelos problemas. Eles não sabem se Bertone vai tentar fazer com que os problemas pareçam menores do que são.



    O cardeal Damasceno não descarta a hipótese de que ele próprio peça as informações, caso outros não o façam.



    - Pode ser que eles mesmos (dirigentes das congregações) tomem a iniciativa de nos dar as informações - disse.



    O monsenhor Antonio Luiz Catelan, assessor da Comissão da Doutrina da Fé da CNBB, avalia que, “dependendo do problema revelado”, o dossiê pode influenciar na escolha do Pontífice:



    - Se ele incide em problemas administrativos, vão querer um candidato com dotes administrativos para Papa. Se são questões doutrinais, vão querer um Papa mais teólogo.



    Mas Catelan minimiza a gravidade do conteúdo do dossiê, dizendo que tem a convicção de que nenhum cardeal está implicado em denúncias: seus nomes podem constar do documento, mas como pessoas que prestaram depoimentos.



    - Minha opinião? Não, está é uma convicção. Conhecendo os cardeais, com quem convivo, posso dizer que não há cardeal envolvido - garantiu.



    Além das revelações do dossiê secreto, as reuniões preparatórias desta semana vão decidir uma data importante: o início do conclave, quando os 115 cardeais ficarão trancados e incomunicáveis na Capela Sistina do Vaticano, em meio aos afrescos dos maiores artistas da Renascença, como Michelangelo, Rafael, Bernini e Botticelli.



    A aposta em Roma é que o conclave aconteça em torno dos dias 10 e 11. O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, garantiu que para tomar tal decisão é preciso que todos os cardeais com direito a voto estejam presentes - o que ainda não é o caso. A reunião de hoje será aberta pelo cardeal argentino José Saraiva Martins. Em entrevista ao jornal “Il Messaggero”, ele explicou que estas reuniões preparatórias para o conclave têm como objetivo “nos ajudar a focar nos principais problemas da Igreja em relação à sociedade contemporânea, o declínio dos fiéis, as vocações”. Ele disse ainda que as discussões serão muito democráticas e que cada um pode tomar a palavra e intervir livremente, até mesmo sobre o caso VatiLeaks, de vazamento de dados.



    Vários temas podem surgir nos debates das congregações. O cardeal Majella, por exemplo, gostaria de uma discussão sobre a formação dos sacerdotes, onde ele vê um grande problema: homens estão procurando o sacerdócio como status, uma carreira, e se esquecendo da dimensão que deveria contar mais - a espiritual. Isso vai na mesma linha de Bento XVI, que se queixou do carreirismo na Igreja.



    - Vê-se uma procura pelo sacerdócio, mas como status. Sobretudo nas regiões mais carentes, fulano chega de pé no chão e depois já com o terno todo bonito. A formação tem sido um pouco superficial - disse.



    Já para o cardeal Damasceno, as discussões nestas reuniões podem ajudar a escolher seus candidatos a Papa.



    - Seria muito interessante ouvir representantes de cada continente, ouvir um pouco de como está vivendo a Igreja nesses locais, os desafios que ela está enfrentando. Isso daria uma visão de mundo fundamental - opinou.





    Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/aumenta-pressao-por-acesso-dossie-secreto-durante-conclave-7731541#ixzz2MZZLh3gI

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    sábado, 2 de março de 2013

    Vídeo: à espera do novo papa, quarto é lacrado (Josias de Souza)