Papa pede medidas urgentes para evitar tragédias no Mediterrâneo
Por Redação, com ABr e DW - de Roma
O papa Francisco voltou a pedir à comunidade internacional que atue de forma decisiva e com rapidez para evitar tragédias como a que ocorreu neste domingo, em que 700 imigrantes desapareceram depois de um naufrágio no Mediterrâneo.
– Apelo à comunidade internacional para que atue com decisão e rapidez, com o objetivo de evitar que esse tipo de tragédia volte a ocorrer – disse o papa.
– São homens e mulheres como nós, irmãos que procuram uma vida melhor. Têm fome, são perseguidos, estão feridos, são explorados e são vítimas de guerras que buscam uma vida melhor, a felicidade – acrescentou.
Cerca de 700 imigrantes estão desaparecidos no Mediterrâneo, depois de o barco em que viajavam com destino à Itália ter naufragado a 60 milhas da costa da Líbia.
Pelo menos 24 corpos já foram resgatados. Se confirmadas as mortes, o acidente poderá elevar para mais de 1.500 o número das vítimas da travessia marítima entre África e Europa, somente este ano. Na sexta-feira passada, a Acnur afirmou que o número de imigrantes mortos ou desaparecidos já chegava a 950.
– Parece que estamos diante do maior massacre já visto no Mediterrâneo – declarou Carlotta Sami, porta-voz da Acnur.
O barco estava a 126 quilômetros da costa líbia e a 177 quilômetros da ilha de Lampedusa, sul da Itália, segundo a Marinha de Malta, que recebeu um alerta de uma embarcação com problemas por volta de meia-noite (hora local). A guarda costeira instruiu um navio mercante para ir até o local.
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