Em dia mundial da paz, Papa suplica por fim das guerras
Citando a campanha de Mater Dolens de Rovereto, que lembra todos aqueles que morreram nas guerras, o Papa implorou que "nunca mais existam guerras, mas sempre o desejo e o empenho de paz e de fraternidade entre os povos".
Lembrando a mensagem divulgada em comemoração ao dia de hoje (01), ele afirmou que "não há mais escravos porque as guerras nos tornam todos escravos" e que "todos são chamados a construir" um mundo melhor e mais fraterno.
Segundo Jorge Mario Bergoglio, a mentalidade legalística faz com que as leis se tornem incompreensíveis e, às vezes, insuportáveis para as pessoas. Por isso, o fato de Deus ter se tornado homem lembra a todos que a liberdade deve vir acompanhada de uma "regeneração". "Cristo assumiu as condições humanas para libertá-las da mentalidade legal, insuportável. As leis privadas de graça viram um jogo insuportável e, ao invés de fazer bem, fazem mal a todos. Então, Deus manda seu Filho para a terra para se fazer homem com a finalidade da libertação e também de regeneração. De libertação para resgatar aqueles que estavam sob as leis - e isso ocorre com a morte Dele na cruz. Mas, sobretudo, de regeneração porque Deus aceita todos como filhos, no dia do batismo", ressaltou o líder da Igreja Católica.
Interagindo com os fiéis por diversas vezes, o Pontífice pediu para que todos os que estavam na Praça de São Pedro para lembrar o dia de seu batismo, para fazer com que mais essa data seja de louvor a Deus. Ele saudou as pessoas de vários países que foram ao local e pediu "por favor, não esqueçam de rezar por mim". Francisco encerrou a celebração desejando um "bom almoço a todos e até logo".
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