Francisco pede fim de conflitos
O pontífice dirigiu-se também às partes em conflito na Síria, para que coloquem fim à violência, sobretudo contra a população civil. Ao mesmo tempo, expressou aos cerca de 100 mil fiéis reunidos da Praça de São Pedro a esperança de que as negociações de paz entre israelenses e palestinos terão resultado positivo.
EXPRESSAMENTE
Sobre a onda de perseguição a cristãos, Francisco lamentou os atentados contra igrejas na Nigéria, assim como os sequestros de padres e bispos em diversos locais. Ele ainda chamou, expressamente, a atenção para a violência da República Centro-Africana, no Sudão do Sul e na Venezuela.
“Bom almoço”
O papa lembrou que a boa nova do Cristo ressuscitado na Páscoa “é sair de si mesmo para ir ao encontro do outro, é permanecer junto de quem a vida feriu, é partilhar com quem não tem o necessário, é ficar ao lado de quem está doente, é idoso ou excluído”.
Durante a missa de Páscoa na Praça de São Pedro, Francisco rezou para que o Senhor ressuscitado ajude a humanidade a vencer a chaga da fome, “agravada pelos conflitos e por um desperdício imenso de que muitas vezes somos cúmplices”, assim como para proteger os indefesos, “sobretudo as crianças, as mulheres e os idosos, por vezes objeto de exploração e de abandono”.
Ao fim da cerimônia do Domingo de Páscoa, o papa argentino de 77 anos concebeu a tradicional benção Urbi et Orbi (à cidade de Roma e ao mundo). A exemplo do ano anterior, ele abriu mão das saudações pascais em diversos idiomas, como era hábito de seus antecessores, João Paulo 2º e Bento 16. Em vez disso, Francisco se despediu singelamente, desejando “bom almoço”, antes de atravessar, no papamóvel aberto, a multidão reunida na praça.
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