terça-feira, 24 de dezembro de 2013
Em sua primeira celebração do Natal, o papa argentino
pronunciou uma homilia breve na qual a chegada de Jesus, celebrada hoje
pelos católicos, foi o único tema.
Francisco começou afirmando que "somos um povo em
caminho, e a nosso redor - e também dentro de nós - há trevas e luzes,
mas na noite de hoje, quando o espírito das trevas cobre o mundo, se
renova o acontecimento que sempre nos assombra e surpreende: o povo vê
uma grande luz".
Depois o papa dissertou sobre as palavras "caminhar" e
"ver" ao afirmar que "a identidade dos crentes católicos é ser
peregrinos rumo à terra prometida".
E acrescentou "se alternam momentos de luz e de treva,
de fidelidade e de infidelidade, de obediência e de rebelião, momentos
de povo peregrino e de povo errante".
"Também em nossa história pessoal se alternam momentos
luminosos e obscuros, luzes e sombras", disse o papa argentino, que
acrescentou que "se amamos a Deus e aos irmãos, caminhamos na luz, mas
se nosso coração se fecha, se prevalecem o orgulho, a mentira, a busca
do próprio interesse, então as trevas nos rodeiam interiormente e por
fora".
"Quem aborrece o irmão está nas trevas, caminha nas
trevas, não sabe aonde vai, porque as trevas cegaram seus olhos",
acrescentou o papa citando o apóstolo São João.
Depois Francisco lembrou que os pastores "foram os
primeiros que receberam o anúncio do nascimento de Jesus", e justificou:
"foram os primeiros porque eram dos últimos, os marginalizados",
"Deus nos ama, nos ama tanto que nos deu a seu Filho como nosso irmão, como luz para nossas trevas", lembrou o papa.
Francisco encerrou a homilia pedindo aos católicos que
"não temam", pois "nosso pai tem paciência conosco, nos ama, nos dá
Jesus como guia no caminho à terra prometida. Ele é a luz que dissipa as
trevas. Ele é nossa paz".
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